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Tár é um filme elegante. Não só pela temática: uma história sobre uma maestrina que está no topo do mundo, sendo a primeira diretora musical feminina da Filarmônica de Berlim - uma das mais prestigiadas e renomadas orquestras sinfônicas do mundo. Mas também, porque o filme foi todo pensado e estruturado para transmitir essa elegância e delicadeza. Com o roteiro escrito por Todd Field e o filme sendo dirigido por ele também, é possível fazer uma comparação entre objetivo e obra. Detalhes interessantes que servem para nortear o roteiro, exalam em seu cerne os detalhes de um filme que nasceu para provocar e encantar. Montado por Monika Willi, Tár chegou aos cinemas com esse ar sofisticado, mas que questiona o impacto e a durabilidade do poder no mundo moderno. Mesclar a complexidade interna de uma personagem sofisticada como Lydia Tár (Cate Blanchett) e os reflexos de seus comportamentos no mundo externo, foi um desafio que a editora precisou passar, e certamente o resultado nos trouxe um resultado exuberant