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De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.

Episodes

  • Chade: Vitória de Mahamat Idriss Déby é “mais do mesmo?”

    10/05/2024 Duration: 09min

    No Chade, esta quinta-feira, Mahamat Idriss Deby Itno foi declarado vencedor das eleições presidenciais, três anos depois de ter tomado o poder através de um golpe militar, na sequência da morte do seu pai. Os resultados oficiais provisórios dão-lhe 61,03% dos votos, seguido de Succès Masra que obteve 18,53% e que contestou os resultados. A RFI conversou com Leonel Claro, que mora no sul do Chade, e que considera que “é mais do mesmo” no cenário político do país. RFI: Houve surpresa pelo facto de ter havido uma proclamação dos resultados tão rápida? Inicialmente falava-se no anúncio dos resultados até 21 de Maio…Leonel Claro, habitante em Sahr: "Toda a gente esperava que fosse mais tarde porque a Agência Nacional tinha dito que iria proclamar muito mais tarde, lá por volta do dia 20 e 21 [de Maio] - até ao fim, praticamente, do prazo. Mas é verdade que havia muita expectativa e muita gente a desejar que não se prolongasse tanto tempo porque estava tudo numa expectativa de mudança. Foi uma certa surpresa quand

  • PR guineense em Moscovo em contexto de crescente aproximação entre a Rússia e África

    09/05/2024 Duration: 08min

    O Presidente guineense encontra-se desde esta quarta-feira em Moscovo onde, segundo fontes governamentais russas, ele efectua uma visita até ao dia 11 de Maio. Hoje, Umaro Sissoco Embalo, está presente nas cerimónias oficiais comemorando o dia 9 de Maio de 1945, dia da vitória das tropas soviéticas sobre a Alemanha Nazi, ao lado dos dirigentes de Cuba, do Laos, da Bielorrússia, do Cazaquistão ou ainda do Uzbequistão. No âmbito desta visita que decorre num contexto em que Moscovo tem vindo a estreitar cada vez mais os laços com países africanos, nomeadamente São Tomé e Príncipe, o executivo russo avança que o Presidente da Guiné-Bissau e Vladimir Putin deveriam abordar questões internacionais e humanitárias, mas também assuntos económicos, como a exploração mineira e o sector dos hidrocarbonetos.Em Março, os serviços de informação do executivo russo anunciaram que tinham sido apagados um pouco mais de 26 milhões de Dólares da dívida da Guiné-Bissau para com Moscovo e que Bissau se comprometia a aplicar este va

  • "Acordo militar com a Rússia belisca relações de São Tomé com a Europa”

    08/05/2024 Duration: 08min

    São Tomé e Príncipe e a Rússia assinaram um acordo militar que pretende intensificar o treino militar conjunto, mas também o recrutamento de forças armadas, utilização de equipamento militar, prevendo ainda que Moscovo envie aviões e navios de guerra para o arquipélago. O analista político, Olívio Diogo, reconhece que, numa altura em que a Rússia é o inimigo declarado da Europa, este acordo pode beliscar as relações de São Tomé com o velho continente. RFI: O que prevê este acordo militar assinado entre São Tomé e Príncipe e a Rússia?Olívio Diogo, sociólogo e analista político: Trata-se de um acordo para prevenção, treinos militares e recrutamento de forças armadas, utilização de armas e equipamentos militares, logística, intercâmbio e um conjunto de outras situações.São Tomé e Príncipe está à procura de um país que lhe forneça armamento e a Rússia é o interlocutor certo?É preciso ver que São Tomé e Príncipe não está propriamente à procura de armamento e também não se pode considerar que a Rússia seja propriam

  • Moçambique: Profissionais de saúde ameaçam encerrar unidades sanitárias

    07/05/2024 Duration: 07min

    Os profissionais de saúde de Moçambique decidiram prolongar a greve por falta de consenso com o Governo, que acusam de não apresentar “medidas concretas para satisfazer as necessidades da população”. O presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, Anselmo Muchave, garante que se o Governo “continuar com o braço de ferro”, vão encerrar as unidades sanitárias. RFI: Quais foram as razões que vos levaram a prolongar a greve no sector da Saúde? Anselmo Muchave, presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique: O que acontece é que o Governo moçambicano não traz nada em concreto para satisfazer aquilo que são as necessidades da população. As unidades sanitárias não têm medicamentos, os pacientes não têm direito à alimentação e os profissionais de saúde não recebem uniforme há 15 anos. Estamos a falar de um país do terceiro mundo, onde as pessoas não têm condições nem para comprar um simples paracetamol. Desde 2023, o Governo não mudou nada

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